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Marketing

Cubo de Mercado – Introdução

By Conhecimento, Cubo de Mercado, Cubo de Mercado, Marketing, PhotoOne Comment

Uma das melhores ferramentas mercadológicas que utilizo é o chamado “Cubo de Mercado“, muito bem abordado por Rafael Sampaio e Marcos Felipe Magalhães em seu livro Planejamento de Marketing da Editora Pearson.

Como gosto muito de entender e explicar marketing através da evolução das sociedades, geralmente inicio o raciocínio em aproximadamente 470 aC na até então conhecida origem da Retórica em Siracusa [Sicília] com Corax e Tisias no convencimento dos juízes populares acerca dos bens confiscados por soldados mercenários e seguimos até os dias de hoje.

Porém é interessante também pensar no momento em que os homens das cavernas iniciaram seus processos de trocas visando alimento e proteção através ‘roupas’, a base das relações que temos hodiernamente pelos valores monetários [$] e também um alicerce da conhecida mas não tão bem interpretada por todos Piramide de Maslow.

Seguindo o raciocínio de Sampaio, “o Marketing tem, necessariamente, de ser EntendidoPensadoPlanejadoExecutado a partir da perspectiva de uma série de quatro ‘Sistemas de Mercado‘: CivilizaçãoSociedadeEconomiaUniverso Empresarial.”

Sistema Antropológico está diretamente conectado com a herança histórica do local em questão, seja ele país, região, área ou mercado em que as ações mercadológicas estarão agindo e e provém da própria estrutura da civilização.

Já o Sistema da Sociedade, como o próprio nome denota, engloba as “particularidades e as relações dos estamentos que constituem um grupo social em particular definido dinamicamente [ressalta-se: Jamais isolados ou imóveis]. A inferferência de uns sobre os outros é constante, como são permanentes os processos de evolução de cada um e dos conjuntos.”

Sistema da Economia, como expõem brilhantemente Sampaio (2007) “tem a ver com a supra-estrutura da economia, suas forças e fraquezas, o volume de produção, a renda gerada e disponível, o grau de desenvolvimento e a posição competitiva relativa de cada núcleo econômico dentro do país, do bloco, do continente e do mundo.”

Por fim, temos o Sistema do Universo Empresarial, em que o uso do Marketing depende das “dimensões e do grau de amadurecimento da estrutura empresarial de cada mercado, no geral, e da empresa ou instituição que o empregará, em particular.”

Como conseqüência direta desses sistemas, percebemos que os mercados são constituídos por quatro Camadas Competitivas [que torna ainda mais interessante a compreensão da quintessência do que conhecemos por Marketing]. É interessante pensar que agem como a estrutura da pele para o nosso corpo. Fica mais uma dica de correlações entre Marketing e formas de gestão com a Natureza, Ambiente e Organismos Vivos.

As quatro camadas, de fora para dentro são: Cultura,ComportamentoConsumo e Competitividade no seu núcleo.

Todas essas camadas recebem influências dos Ambientes não controláveis pelos gestores: Ambiente Econômico, Ambiente tecnológico, Ambiente político e legal, Ambiente demográfico e sociocultural e também o Ambiental (meio ambiente mesmo – Natureza).

Na grande maioria das vezes – quando o Marketing é ‘ensinado’ nas universidades – a metodologia segue o Kotler como livro texto, estudando seus conceitos didáticos de cada uma dasa fases e características do Marketing. Neste ponto vale uma reflexão da qual assumo toda a responsabilidade, pois é a forma como percebo a Orientação de Marketing:

Em um primeiro momento, entender marketing significa que devemos buscar a sua origem, mesmo em tempos onde os conceitos ainda não estavam formulados e, para tanto, iniciamos com as informações presentes no início deste ‘post’. Entendendo a evolução das sociedades e relacionando suas características fica muito mais fácil de compreender as influências múltiplas que se sintonizam com os conceitos mercadológicos. Os conceitos de Kotler, nesta ótica, ficam como apoio à compreensão da realidade e o Marketing deixa de ser meramente teórico para fazer parte da evolução da civilização. Não existem receitas, não existem fórmulas, mas sim desafios à inovação, à interpretação e à criatividade na implementação de idéias.

Marketing é um estado de espírito, uma mentalidade, uma forma de pensar que, necessariamente, leva a uma filosofia, uma política, um programa de ação.”
José Whitaker Penteado

Izabel Goulart e Bob Sinclar

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Izabel Goulart e Bob Sinclar

Izabel Goulart dispensa comentários, é uma pessoa fantástica e uma das grandes modelos internacionais, presentes no Monange Dream Fashion Tour [MDFT] etapa Florianópolis, em maio de 2011 ao som espetacular de Bob Sinclar que aparece ao fundo.

Izabel já fotografou com os principais fotógrafos de moda do mundo, dentre eles Terry Richardson, David Sims, Greg Kadel e Vicent Peters.
Foi um desfile único e, se não estou enganado, também o único comandado por Bob Sinclar.
Uma seleção de verdadeiros talentos desfilou na passarela:

Adriana Caye
Ana Beatriz Barros / dream girl
Ana Claudia Michels
Annelyse Schoenberger
Bruna Tenório
Bruna Traesel
Carol Demarchi
Carol Francischini
Fabiana Semprebom
Fernanda Motta
Guisela Rhein
Isabeli Fontana / dream girl
Izabel Goulart / dream girl
Josy Bortolanza
Juliana Martins
Juliana Imai
Karen Nuernberg
Lais Ribeiro
Liliane Ferrarezi
Marcelia Freesz
Nathalie Edenburg
Priscila Uchoa
Rhaísa Batista
Regina Krilow
Renata Kuerten / dream girl
Schynaider Garnero
Talytha Pugliesi
Victoria Grendene
Viviane Orth

“O Monange Dream Fashion Tour é um evento sofisticado que reúne toda harmonia contagiante da música com a estética fascinante do mundo da moda. Cultura pop, glamour, agitação e beleza criam uma experiência sem igual e possui um distinto formato itinerante. Ele viaja com toda a sua deslumbrante estrutura por vários estados brasileiros. O MDFT é organizado pela Mega Model em parceria com a Rede Globo e tem o patrocínio de Monange.” Fonte: monangedreamfashiontour.globo.com/evento

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O Papel utilizado nesta impressão foi o Museum Etching, da Hahnemühle, 350g/m2, 100% algodão. A textura nobre do Museum Etching – um papel cartão tradicional originalmente usado para técnicas de gravura em metal – e o branco natural da sua superfície, fazem deste papel o suporte ideal para imagens de cores suaves ou com degradês suaves de cinza.

Passe-partout Canson e Moldura Minuto integram a obra que fez parte da Exposição de Fotografias Fine Art “Momenti

 

 

Juliana Imai

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Juliana Imai

Juliana Imai

A belíssima Juliana Imai desfilou para o Monange Dream Fashion Tour [MDFT] no dia 08 de maio de 2011 em Florianópolis. A organização de passarela e iluminação estavam impecáveis. Assim como em desfiles na Itália, a temperatura de cor já mensurada é repassada aos fotógrafos e ajuda bastante na qualidade das imagens.
Neste tipo de registro fotográfico é fundamental estar atento aos detalhes e às expressões das modelos para capturar a emoção do momento aliada ao objetivo da foto que geralmente está voltada para mostrar detalhes dos figurinos. Como este desfile é um pouco diferente dos desfiles de moda de marcas,  o MDFT é uma abordagem mercadológica da Monange, tornando o clima de festa bastante intenso.

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O Papel utilizado nesta impressão foi o Museum Etching, da Hahnemühle, 350g/m2, 100% algodão. A textura nobre do Museum Etching – um papel cartão tradicional originalmente usado para técnicas de gravura em metal – e o branco natural da sua superfície, fazem deste papel o suporte ideal para imagens de cores suaves ou com degradês suaves de cinza.

Passe-partout Canson e Moldura Minuto integram a obra.

 

Cavalera

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 Cavalera
Cavalera

O registro fotográfico durante Desfiles de Moda, também conhecidos como Fashion Shows, exigem muita atenção do fotógrafo e integração do mesmo com o ambiente. Cada desfile de marca possui as características peculiares que vão desde ambientações no espaço da passarela até iluminação personalizada e direcionamentos nas entradas dos(as) modelos. Neste desfile da Cavalera que aconteceu no dia 26 de agosto de 2011 no Donna Fashion / Iguatemi, a abertura deu-se com uma apresentação belíssima de dança com performance da Clara Sommacal da então Ford Models e, na sequência, a entrada sem iluminação direta do modelo.
Nesta hora temos que pensar e agir muito rápido, pois até então, as configurações da câmera estão preparadas para a iluminação de passarela. Como percebi a ausência de luz aumentei a ISO e reduzi um pouco a velocidade de captura buscando registrar a silhueta do modelo. O ponto chave – que contamos com a sorte da posição no PIT, foi a perspectiva que possibilitou enquadrar o chapéu integrado à marca projetada no painel do fundo – momento unicamente possível naquele instante.

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O Papel utilizado nesta impressão foi o Museum Etching, da Hahnemühle, 350g/m2, 100% algodão. A textura nobre do Museum Etching – um papel cartão tradicional originalmente usado para técnicas de gravura em metal – e o branco natural da sua superfície, fazem deste papel o suporte ideal para imagens de cores suaves ou com degradês suaves de cinza.

Moldura Minuto integra a obra.

 

Why Foursquare is the Most Important Channel in Your Media Mix

By MarketingNo Comments

Vale a visita no Interbrand Blog para conferir detalhadamente os 4 grandes motivos que levam o Foursquare a ser um bom complemento ao Mix de Estratégia Mercadológica das organizações.

Social + competitive + opt-in + location-based = a seriously winning competition

Detalhes sobre as suas características:

  1. It’s Social
  2. It’s Competitive
  3. It’s Opt-in
  4. It’s location based

“Foursquare has a unique edge in this competition space by building interaction and reward to be automatic – you get something for nothing, pretty much. If I’m going to a bar anyway, why not get some points? If I might get surprised with a deal or fun badge, why not? If I get ousted as Mayor of my favorite bar–I’m going to fight for it. Why not? Together, these are more powerful than they might seem. The low-barrier-to-entry “why not” factor + the emotionally charged, something-for-nothing incentive make it super easy to play—and super habit-forming.”

Bens, Serviços e Idéias

By MarketingNo Comments

O marketing teve “sua disseminação” || se é que podemos afirmar isto || na observação do fluxo das chamadas na época de verdadeiramente commodities, onde no final do Século XIX basicamente só a variável Preço era trabalhada. Lembramos que em meados do Século XX o mundo conheceu a denominação Mix de Marketing com as Variáveis até então controláveis do Marketing || Produto/Serviço; Preço; Comunicação e Canais de Distribuição ||.

O termo commoditie aparece inicialmente em publicações do Século XVIII, citados por Adam Smith como produto homogêneo, intercambiável entre fontes produtoras e que teriam um dito equilíbrio ideal entre oferta e demanda em um determinado momento, segundo Smith apud Magalhães, 2007.

Com a evolução da tecnologia e das técnicas de comercialização até mesmo as commodities começaram a receber valores agregados para fortalecer sua competitividade, VALORES AGREGADOS estes que merecem especial atenção em todo o universo de Produtos e Serviços.

Vale a reflexão: “que atributos, se adicionados, transformados ou eliminados, poderão aumentar a atratividade e a competitividade de nossos negócios?”

Partindo-se desta premissa, começamos a pensar em Vantagem Competitiva Sustentável e também no tempo em que esta nova Vantagem Competitiva Sustentável poderá ser sustentada em nossos negócios.

Sampaio e Magalhães (2007) sugerem o conceito de Cubo de Mercado através da expressão Oferta como função de (Produto + Serviço + Idéia).

Para esta compreensão é fundamental estar de acordo com a linha de raciocínio de que não existe mais um produto ou oferta que venha a ser unicamente de um bem físico, pois todos trazem consigo uma dose menor ou maior de SERVIÇO complementar e de uma IDÉIA diferenciadora.

Chegamos assim à expressão Produto = Bens + Serviço + Idéia [todos os produtos têm caractarísticas tangíveis, que se somam às características intangíveis e aos diferenciais conceituais].

Quando formos pensar na Idéia, deveremos lembrar do seguinte questionamento:

Qual é a idéia por trás do Produto?

Quando formos pensar em Serviço, deveremos lembrar de:

Quais serviços agregaram valor aos bens em cada um de seus processos de concepção e produção?

Agora, vamos seguir o raciocínio estimulado por Adam Smith em A riqueza das Nações:

O consumo é o objetivo final e o propósito de toda a produção.”

Mercado = Satisfação x Necessidades x Consumidores

onde:

Satisfação está diretamente relacionada à “aderência do desempenho dos atributos relevantes percebidos pelo consumidor em relação à sua própria expectativa e na compensação adequada das frustações ocorridas no processo de compra e/ou consumo.” (Sampaio, 2007, p. 165)

O Conceito de Cubo de Mercado:

Cubos de Mercado – na ótica de Sampaio (2007, p. 165), são “conjuntos de expectativas de desempenho dos atributos tangíveis, intangíveis e conceituais de cada produto, que visam satisfazer da melhor maneira as circunstâncias das necessidades de grupos identificados de consumidores.”

Desta forma,

B + S + I = Sa x N x C

E seguimos em frente com uma ótima defininção do mesmo autor, que está no livro Planejamento de Marketing: Conhecer, Decidir e Agir – do estratégico ao operacional, publicado pela Editora Pearson – Prentice Hall:

“Uma mercadoria pode ter preço baixo e ser cara, ou ter preço alto e ser barata. A percepção de caro ou barato ocorre quando a relação entre o preço e o valor de um produto ou serviço NÃO é JUSTA, e o valor oferecido é maior ou menor do que o custo exigido.”

É possível CRIAR valor??

Sim, basicamente de três formas:

  1. fazendo as mesmas coisas de uma maneira melhor;
  2. fazendo coisas novas e/ou
  3. fazendo as mesmas coisas, mas agregando novos serviços ou novas idéias, de maneira intrinsecamente nova!

Para chegarmos no conceito interessantíssimo de Matriz de Marketing, faz-se necessário Mapear Integralmente a Cadeia de Atividades:

  • Existem, pela reconfiguração das atividades relacionadas ao produto básico, oportunidades de atividades complementares, acessórias, adjacentes ou novas a ele?
  • Existem atividades que estão fora da cadeia primária, mas que se associam a ela?
  • Existem oportunidades de adicionar serviços no tempo (antes, durante ou depois da venda) do produto básico?
  • As atividades de pós-venda referem-se apenas à transação passada ou valem-se das novas circunstâncias criadas com o uso e/ou consumo decorrente?

.. e agora, as Grandes decisões sobre:

FORMATAR

  • O que devemos oferecer ao mercado?
  • Que atributos devem ser incorporados aos bens ou serviços ofertados?
  • Que soluções podem ser agregadas ao processo total?
  • As plataformas de produtos ou serviços atuais permitem a introdução de serviços em outros contextos?

VALORAR

  • O que agregar ao produto ou serviço e a seus atributos que possa aumentar seu valor percebido pelo mercado?

DISPONIBILIZAR

  • Como fazer o produto ou serviço ser mais disponível e mais conveniente ao mercado?
  • Os produtos ou serviços podem ser atualizados ou expandidos mediante soluções virtuais?

COMUNICAR

  • O que comunicar?
  • O que valorizar?
  • Como atingir e convencer os integrantes do mercado visado?
  • A reputação da empresa na cadeia primária pode ser estendida a outros contextos?

Nos próximos Posts, chegaremos na Matriz de Marketing.

Forte abraço e até breve!

O referencial destas informações constam em Planejamento de Marketing: conhecer, decidir e agir – do estratégico ao operacional, dos autores Marcos Felipe Magalhães e Rafael Sampaio, publicado pela Editora Pearson – Prentice Hall.